Capítulo 19 – Salve todas
Leon foi até um quarto que ficava ao lado do de Aurora propositalmente.
Tirou o seu terno, acendeu um charuto, e sentou no recamier que havia perto da cama. Ficou ali por uns minutos em silêncio.
Por mais que Jessica estivesse junto com ele no quarto, ela não ousava falar nada, só estava esperando algum sinal.
Ela sempre foi uma mulher autoconfiante em todos os serviços que fazia, mas, agora parecia que a magnitude de Leon a fazia sentir como um peixe fora d`água.
“Você já veio preparada?” Leon se virou, e levantou o olhar para fitar a mulher.
Ele não era uma pessoa que cedia facilmente as preliminares, por isso, sempre pedia para a mulher ir preparada, ou quando queria se divertir mais arrumava duas, para que elas mesmas fizessem aquele serviço enquanto às observava. Mas, hoje era só Jessica, então pediu isso à ela antecipadamente.
“Sim, senhor Ferri.” Ela caminhou lentamente balançando os seus quadris em direção dele.
Quando parou na frente dele, tirou a sua roupa, e ficou somente com seu espartilho que tinha várias aberturas transparentes deixando os seus seios e pele amostra.
Leon visualizava tudo enquanto tragava o seu charuto, depois ele colocou no cinzeiro, e se levantou. A altura dele já à intimidava.
“Abra a boca.” Ele tocou nos lábios dela.
Jessica abriu a sua boca. E, enquanto ele enfiava o polegar até a sua garganta, ela lançava um olhar para Leon provocativo.
Jessica decidiu que ia desfrutar desse momento, afinal, ela tinha sorte passar uma noite com Leon Ferri.
“Vá até a escrivaninha, e fique de costas.” Leon pediu, observando aquele padrão de beleza que refletia no rosto de Jessica.
Ela era atraente, e o seu corpo provocava desejo em qualquer homem, mas, o verdadeiro intuito dele estar fazendo isso era para punir a sua esposa.
“Sim, senhor Ferri.” Ela fez como ele pediu.
Enquanto ela se posicionava, ele tirou as calças rapidamente, e foi em direção dela em silêncio.
Ele apertou a sua bunda com força, colocou para o lado aquela fina calcinha, acariciou os dedos no seu clítoris, e enfiou dois para dentro. Verificou que ela estava muito molhada.
Ele esfregou o seu grande órgão na abertura dos grandes lábios à preparando, e enfiou seu membro, colocando muita pressão no movimento. Jessica mordeu forte os seus lábios, e tremeu toda ao sentir ele dentro dela. Ela nem se lembra se havia sentido aquele tamanho algum dia.
Então ele tirou, e novamente enterrou tudo com muita força, puxando o cabelo de Jessica para trás, enquanto continuava intensificar os movimentos. Ela deu um forte grito, e gemia alto enquanto sentia tudo isso.
Todos os objetos da escrivaninha fazia um ruído alto que se misturava com os grunhidos de Leon, e os gemidos de Jessica.
Aurora já tinha terminado de arrumar a bagunça da sala de jantar, e limpado a cozinha. Quando estava voltando para o seu quarto, ouvia todos os barulhos vindo do outro quarto no corredor. Ela entrou no quarto, tentando ignorar tudo isso. A parede do quarto de Aurora, fazia batuques com os movimentos que estava acontecendo com Leon e Jessica.
Ela tentava agir indiferente à tudo isso, mas, cada vez que ia ficando mais alto e forte, mais insuportável ficava. Tudo aquilo era aterrorizante.
‘Como eu vou suportar a viver em um casamento assim?’ Ela esfregava o indicador na sua testa, enquanto pensava.
Por fim, ela saiu do quarto, e voltou para cozinha para esperar tudo isso passar.
Sentou na cadeira, abraçou os joelhos, e encostou a cabeça entre as pernas.
Aurora não percebia, mas havia alguém observando-a de longe com um olhar perverso em uma pequena janela na área de empregados.
Rose sabia que a humilhação da garota só estava no início, e ela tinha o prazer de saber que poderia assistir tudo isso de perto.
“Mamãe! Você vai ler alguma coisa pra mim dormir essa noite?” Tina, que estava deitada na cama, puxou as suas mangas de Rose.
“Tina, você tem que aprender a dormir sozinha. Estou muito cansada de ficar lendo estórias para você todas as noites, e hoje você não se comportou, então não merece que a mamãe fique aqui com você!” A voz de Rose soava agressiva.
“Por favor, mamãe! Não seja maldosa!” Disse Tina com uma voz de choro.
“Não! Vá já dormir!” Rose só tinha ido no quarto da filha para espionar as janelas da mansão, lá era o único quarto que dava acesso para ver claramente o que ela queria.
Como ela já havia conseguido, desligou as luzes, e saiu do quarto da filha, deixando-a chorar sozinha.
Nancy ouviu o choro da neta enquanto passava por ali para pegar água, e falou para Rose: “Custava ler para a sua filha essa noite?” Ela franziu a sobrancelha.
“Estou apenas disciplinando ela, mãe. Ela têm que aprender a ser mais independente!” Rose revirou os olhos, e foi se afastando para longe de Nancy, não queria ter mais uma discussão sobre como ensinar a educar a sua filha.
Desde a sua depressão pós-parto, Rose tinha uma relação delicada com Tina. Não agia com paciência, e muitas vezes a repreendia sem necessidade. Isso preocupava o coração de Nancy.
Por outro lado ainda na cozinha, Aurora fitava o relógio, e só depois de um tempo os seus pensamentos se acalmaram.
Ela ficou um tempo observando todos os objetos que haviam ali, e quando viu o calendário, se surpreendeu que havia esquecido que hoje era o seu aniversário. Hoje ela completava 17 anos de idade.
Logo, pensou que definitivamente esse era o pior aniversário da sua vida. Ela era acostumada a comemorar os anos da sua vida em casa com a sua avó, mãe, e também com Dafne. Era divertido como a presença delas preenchia a sua vida. Ela gostava dos momentos simples que vivia nessas datas comemorativas.
Essas boas lembranças preencheram os seus pensamentos, mas logo, ela foi interrompida pelo o barulho do salto de Jessica descendo a escadaria.
Ao invés dela ir a caminho da saída, ela foi em direção a cozinha.
Quando Jessica entrou na cozinha, ficou agoniada ao ver Aurora naquela posição.
Jessica ficou parada na entrada da cozinha, e sussurrou alto: “Aurora…poderia me pegar uma água?”
Ao vê-la, Aurora podia reparar que a mulher estava descabelada, e desajeitada. Sinceramente, mal conseguia andar.
“Sim, eu vou pegar pra você.” Aurora disse com comoção. No fundo, ela estava com pena de Jessica.
Ao pegar um copo de água para ela, Aurora andou na sua direção, e entregou em sua mão.
Jessica pegou, e bebeu tudo rapidamente.
Logo que terminou, pegou no pulso de Aurora, e fez ela se inclinar para poder sussurrar em seu ouvido: “Nos salve, Aurora! Nos tire de lá! Salve todas!”
Aurora ficou paralisada por um instante com o pedido. Ela olhou para os olhos de Jessica, era evidente de que ela estava pedindo socorro por algo. O que ela estava tentando dizer? Quem são todas?
Jessica não podia dizer mais que isso. Ela tinha medo de ser pega próxima demais de Aurora, e alguém desconfiar que elas estavam planejando algo de novo.
“Com licença, senhora Ferri. Jessica, senhor Leon me pediu para te retirar daqui, e levar de volta ao clube.” Freddy entrou subitamente na cozinha.
Jessica se virou rapidamente para Freddy, e disse: “Sim, sim, vamos! Aurora só estava pegando um copo de água pra mim.”
“Então, vamos! Me siga.” Freddy disse se virando para em direção da saída do cômodo.
Antes de ir embora com Freddy, Jessica exclamava apenas com os lábios sem voz: “Salve todas!”
E Aurora ficava apenas observando, e fazendo uma leitura labial daquelas palavras.